quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Greve na Bienal?

Com a cabeça nos bons resultados obtidos nas vendas realizadas na 6ª Bienal do Livro, realizada em 2010 na Praça São Salvador, é que editoras e livreiros de diversas partes do país aportaram em Campos na última sexta-feira, quando começou a 7ª edição do evento literário, no Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop). Porém, no sexto dia de bienal, a insatisfação chegou ao limite, quando uma parcela significativa dos expositores resolveu protestar, fechando os estandes por cerca de uma hora, no começo da tarde desta quarta-feira. Um deles ameaçou abandonar o local, tirando todos os livros das prateleiras. O local, segundo eles, é afastado do centro urbano, o que inibe o interesse da população, além um sistema de transportes precário, que não atende ao público. Vários livreiros afirmam que não vão conseguir pagar as despesa.

De acordo com o representante da Top Livros, o curitibano Jair Sotoski, além da distância, há o problema com o transporte público, segundo ele, muito ruim. “Ouvi uma professora reclamar a falta de ônibus, tanto que ficou cerca de duas horas esperando para ir embora”, disse Sotoski.
Ele acrescentou que em 2010, a empresa registrou um dos melhores índices de venda em bienais, comparado com demais regiões brasileiras. Sotoski informou que 70% dos 54 expositores participam do rápido protesto.
O livreiro esclareceu também que os gastos para a participação em um evento como esse são elevados. Aluguel dos estandes e das máquinas de cartão de crédito, hospedagem, alimentação, transporte do material e pagamento de funcionários, são os principais itens na lista de investimentos.

Fonte: Folha da Manhã online

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