quarta-feira, 13 de março de 2013

Royalties, uma questão de estratégia?

Gritar ou articular?

Essa luta pelos royalties do petróleo tem sido uma verdadeira aula sobre estratégias políticas após uma derrota. Gritar ou articular? Pressionar ou simular? Fazer ou ameaçar? Estamos tendo a oportunidade de ver reações de todos os tipos. O governador Sérgio Cabral (PMDB), como ressaltou o Esdras Pereira em seu blog acertou em sua estratégia de segurar o ímpeto dos deputados que pretendiam derrubar o seu próprio veto à Taxa do Petróleo. Nessa espera pela decisão do STF, não é um bom momento de colocar mais lenha na fogueira.
O movimento, articulado pela base aliada e em sintonia com o governador, tomou agora o rumo da prudência. O Executivo entende que uma aprovação das novas normas poderia levar o Supremo Tribunal Federal (STF) a interpretar que o Rio “resolveu seus problemas” e, assim, não haveria necessidade de derrubar a decisão do Congresso.
A estratégia de Cabral foi a de, primeiro, causar impacto com a repercussão das decisões extremas – como suspensão de pagamentos e criação de dificuldades para a indústria do petróleo. A segunda fase do movimento, iniciada agora, é a de aliviar a pressão para conseguir no STF uma decisão contrária à redistribuição dos recursos de campos já licitados.
Outro sinal de racionalidade nas articulações foi a decisão de Cabral de liberar os pagamentos das áreas da Educação e Saúde no próximo dia 18 de março.

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