“Se o Gurgel não abrir inquérito contra o Aécio, estará prevaricando¹”, afirma deputado.
Em Minas, o ex-procurador Alceu Marques Torres arquivou duas
representações contra Aécio e Andrea Neves. Em 31 de maio de 2011, os
deputados Rogério Correia, Sávio Souza Cruz e Antonio Júlio entregaram a
Roberto Gurgel outra denúncia. Ela está na gaveta do procurador-geral
da República há 22 meses e 17 dias
17 de abril de 2011. Madrugada de domingo, Leblon, Zona Sul carioca. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), dirigindo uma Land Rover, é parado pela polícia numa
blitz de trânsito. Convidado a fazer o teste do bafômetro, ele se
recusa. A carteira de habilitação, vencida, é apreendida. Leva duas
multas.
O Movimento Minas Sem Censura (MSC), bloco de oposição que reúne
parlamentares do PT, PMDB, PCdoB e movimentos sociais, descobriu fatos
até então desconhecidos. Além de denunciá-los publicamente, fez
representações a várias instâncias, pedindo que fossem investigados.
Essas ações não deram em nada até agora.
Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), as tentativas para
instalar CPIs não prosperaram. Lá, como em São Paulo, vige a lei da
mordaça tucana.
Alceu José Marques Torres, procurador-geral da Justiça de Minas até
início de dezembro de 2012, arquivou as duas representações feitas
contra o senador, a irmã Andrea Neves e a rádio Arco-Íris.
Despacho do ex-procurador-geral de Justiça de MG, Alceu José Torres Marques
“Como o procurador nada apurou, nós entramos com a segunda
representação”, diz o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), líder
do MSC. “O promotor João Medeiros Silva Neto, do Ministério Público do
Estado de Minas, abriu inquérito para investigá-la. Porém, o doutor
Alceu avocou para si o processo e arquivou. O então procurador-geral
prevaricou.”
Em 31 de maio de 2011, Rogério e os colegas Luiz Sávio de Souza Cruz e Antônio Júlio, ambos do PMDB, foram a Brasília.
Entregaram pessoalmente a Roberto Gurgel representação denunciando
Aécio e a irmã dele, Andrea Neves, por ocultação de patrimônio e
sonegação fiscal.
Fonte: Correio do Brasil
Esclarecendo...
1- Prevaricar: Faltar ao cumprimento do seu dever,
Abusar do exercício das suas funções, cometendo injustiças ou prejudicando por qualquer forma os interesses que é obrigado a sustentar.
Abusar do exercício das suas funções, cometendo injustiças ou prejudicando por qualquer forma os interesses que é obrigado a sustentar.
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