quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Picciani propõe guerra de pau, em vista das eleições de 2014



O clima continua quente entre petistas e peemedebistas no Rio de Janeiro. Hoje (28), foi publicada no “Extra” uma entrevista com o presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani. Durante a entrevista, ele demonstra  que, diante dos últimos movimentos do senador Lindbergh Farias, não é exatamente nobre o sentimento que nutre por ele e pelo PT do Rio. “O Lindbergh destruiu Nova Iguaçu. A ruptura partiu deles. Terão troco à altura”, diz Picciani, que também confirma que o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, pode ser o vice de Pezão. Confira os principais trechos:
Petistas o acusam de chantagem. Como o senhor vê isso?
Não é chantagem. Não precisa ser um grande pensador para entender isso. Nem espero que esses petistas sejam grandes pensadores. Sempre fizemos um esforço para a aliança, mas com altivez. Quem faz chantagem é o PT. Lindbergh foi covarde e o PT, calhorda, ao tentar dividir o estado do Rio entre pobres e ricos, quando diz no programa que a Barra tem metrô e o subúrbio não tem trem de qualidade. O Lindbergh destruiu Nova Iguaçu. A ruptura partiu deles. Terão troco à altura.
O que o governador e o prefeito acham do assunto?
Você acha que alguém que preside um partido do tamanho do PMDB toma essa posição se não fosse a mesma do governador, do prefeito, dos deputados? O PT já destruiu o Rio nos dez meses da Benedita (da Silva, ex-governadora). E Nova Iguaçu. Se quiserem partir para o pau, vamos. É difícil alguém ganhar quando nós temos o governador e o prefeito da capital.
Se o PMDB não estiver no palanque de Dilma, vai estar no de outra candidatura?
A candidata é a presidente Dilma. O esforço é ficar no palanque dela. Caso não consigamos, não sei onde estaremos. Talvez em outra candidatura. Mas o PT nacional é responsável.
O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, será o candidato a vice de Pezão?
É só ele assinar a ficha de filiação. Quem trata disso com ele é o governador. Como vice, ele vai coordenar a segurança com a mesma autonomia. Se quiser que as áreas de segurança e social fiquem juntas, ele terá isso.

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